Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Tempo psicanál ; 53(1): 58-83, jan.-jun. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341712

RESUMO

Este artigo se debruça sobre a seguinte questão: como poderíamos encontrar a palavra exata capaz de delimitar aquilo que as palavras não podem dizer? Com intuito não de dar conta, mas de alimentar reflexões sobre ela, o caminho que encontramos foi o de investigar o trabalho de Lacan e assim nos encontrarmos com Freud, à medida que aponta para um uso ímpar da interpretação, um uso que visa transcender o sentido explícito que nos é oferecido pela fala, ao contrário de compreender o que da linguagem jaz cristalizado. A partir das discussões tecidas ao longo do artigo concluímos que o discurso analítico vem para evidenciar que o sentido é pura aparência, pois ele não faz senão apontar para a direção onde fracassa e é justamente nesse fracasso do significante que o sujeito pode advir. Assim, na linguagem trata-se de um tropeço, de um desfalecimento da palavra, justamente onde Freud vai buscar o inconsciente. Esse achado implica a dimensão da perda estrutural para o sujeito, uma vez que o constitui.


This article focuses on the following question: how could we find the exact word capable of delimiting what words can not say? In order not to give an account, but to foster reflections on it, the path we found was to investigate Lacan's work, and thus to meet Freud, as he points to an unequal use of interpretation, a usage that seeks to transcend the explicit sense offered to us by speech, as opposed to understanding what is already crystallized in language. From the discussions throughout the article, we conclude that the analytical discourse comes to show that the sense is pure appearance, since it only points to the direction where it fails, and it is precisely in this failure of the signifier that the subject can come. Thus, language is a stumbling block, a failure of the word, just where Freud goes to seek the unconscious. The finding of this implies the dimension of the structural loss for the subject, because it constitutes it.


Este artículo se centra en la siguiente pregunta: ¿cómo podríamos encontrar la palabra exacta capaz de delimitar lo que las palabras no pueden decir? Con el fin de no dar cuenta, pero alimentar reflexiones sobre ella, el camino que encontramos fue el de investigar el trabajo de Lacan, y así encontrarnos con Freud, a medida que apunta hacia un uso impar de la interpretación, un uso que pretende trascender el camino sentido explícito que nos es ofrecido por el habla, al contrario de comprender lo que del lenguaje ya está cristalizado. A partir de las discusiones tejidas a lo largo del artículo, concluimos que el discurso analítico viene para evidenciar que el sentido es pura apariencia, pues él no hace sino apuntar hacia la dirección donde fracasa, y es justamente en el fracaso del significante que el sujeto puede venir. Así, el lenguaje trata de un tropiezo, de un desfallecimiento de la palabra, justamente donde Freud va a buscar el inconsciente. El encuentro de ese hallazgo implica la dimensión de la pérdida estructural para el sujeto, una vez que lo constituye.

2.
Fractal rev. psicol ; 32(3): 298-305, set.-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1154253

RESUMO

O presente artigo advém da necessidade de explicitar o tema da letra em seu uso na constituição do ser de fala e de sua correlação na instauração do amor. Um amor que se inscreve quando a letra convoca algo do ser para a literalidade, possibilitando, concomitantemente, um lugar para o sujeito bem como para um vazio que o constitui, permanentemente. Desde Freud podemos antever um flerte com a literatura e suas letras. Lacan amplia este percurso para outras artes delineando a imprescindível função da letra na constituição do sujeito de fala e do advento amoroso. A partir deste legado, almejo perpassar a questão do amor com o vazio que nunca se preenche a partir da inscrição promovida pela letra. Afirma-se neste artigo a importância de sustentar para o amor algo que sempre escapará à função significante, embora demande ser escrito para que possa existir. Desde esta perspectiva se abre um modo de sustentar um lugar para o amor onde a contingência do encontro não se desfaça e os sujeitos possam brincar com o fazer de suas letras.(AU)


This article comes from the need to make explicit the theme of the letter in its use in the constitution of the being of speech and its correlation in the establishment of love. A love that is inscribed when the letter summons something from the being to the literality, enabling, simultaneously, a place for the subject as well as for an emptiness that constitutes it, permanently. From Freud we can foresee a flirtation with literature and its letters. Lacan extends this course to other arts by delineating the indispensable function of the letter in the constitution of the subject of speech and the advent of love. From this legacy I aim to go through the question of love with the emptiness that is never filled from the inscription promoted by the letter. It is stated in this article the importance of sustaining for love something that will always escape the significant function, although it must be written in order to exist. From this perspective opens a way of sustaining a place for love where the contingency of encounter does not undo and the subjects can play with the making of their letters.(AU)


Assuntos
Humanos , Psicanálise , Prazer , Amor
3.
Rev. psicanal ; 27(3): 747-770, Dezembro 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252929

RESUMO

Esse artigo parte de nossa experiência clínica diante da percepção da maneira com que cada analisando se coloca enquanto sujeito ao contar a própria história, considerando tanto seus ditos quanto os não ditos, sendo a tarefa de um analista possibilitar a reconstrução dessa história, sem prescindir do limite que lhe é imposto pelo Real. Assim, buscamos sublinhar como a interpretação pode ser dita pelo analista de modo a produzir um enunciado esclarecedor para o sujeito, por meio dos ensinamentos de Freud, Lacan e de psicanalistas contemporâneos. A partir da análise, concluímos que é necessário que o analista tenha "ouvidos para não ouvir", como diz Lacan, de tal forma que a sua escuta não caia no sedutor engodo acarretado pelo advento do sentido, mas seja capaz de despertar o sujeito para o reconhecimento das amarras às quais está aprisionado para que, assim, ele possa seguir no caminho de reconstruir a sua própria história (AU)


This article is based on our clinical experience, given the perception of how each analyst poses as subject when telling his own story, considering both his sayings and his not told, being the task of an analyst to enable the reconstruction of this history, without dispensing with the limit imposed by the Real. Thus, we seek to emphasize how the interpretation can be dictated by the analyst so as to produce an enlightening statement for the subject through the teachings of Freud, Lacan and other contemporary psychoanalysts. From the analysis, we conclude that it is necessary for the analyst to have "ears not to listen", as Lacan says, in such a way that his listening does not fall into the seductive deceit brought about by the advent of meaning, but awakens the subject to the recognition of the moorings which is imprisoned and thus I can follow the way of reconstructing its own history (AU)


Este artículo parte de nuestra experiencia clínica, ante la percepción de cómo cada analizante se coloca en cuanto sujeto al contar su propia historia, considerando tanto sus dichos y sus no dichos, siendo la tarea de un analista posibilitar la reconstrucción de esa historia, sin prescindir del presente, límite que le impone el Real. Así, buscamos subrayar cómo la interpretación puede ser dicha por el analista, para producir un enunciado esclarecedor para el sujeto, por medio de las enseñanzas de Freud, Lacan y otros psicoanalistas contemporáneos. En el análisis, concluimos que es necesario que el analista tenga "oídos para no oír", como dice Lacan, de tal forma que su escucha no caiga en el seductor engullido acarreado por el advenimiento del sentido, sino que despierte al sujeto para el reconocimiento de las amarras que está atrapado y así puedo seguir en el camino de reconstruir su propia historia (AU)


Assuntos
Interpretação Psicanalítica , Técnicas de Observação do Comportamento
4.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 19(3): 809-825, dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1046084

RESUMO

O presente trabalho propõe circunscrever um delineamento possível para pensarmos o amor, a transferência e a posição do analista diante da limitação caracterizada em cada enlace amoroso. Tal limitação é problematizada pela psicanálise lacaniana como um vazio estrutural que, devido à relação com a linguagem, resta no encontro entre os sujeitos. A trilha para esse caminho entreabre-se guiada pela concepção, proposta por Lacan, de que o falante é um ser sem essência, que precisa passar pelo significante para se representar. Neste movimento, algo é cifrado circunscrevendo, concomitantemente, um vazio inextirpável em seu advento. Almeja-se então pensar como o amor, amparado pela escuta analítica, pode lidar com esta falta, encarnada como um desencontro por aqueles que amam, sem comparecer apenas como uma enganação que a escamoteia. Assim, esse artigo bordeja uma diferente resposta possível para a emergência de um caminho inédito para o amor. Com esse intuito, perpassam-se textos lacanianos sobre amor e transferência, textos freudianos sobre a técnica analítica e passagens da literatura.(AU)


The present work aims at circumscribing a possible outlining when considering love, transference and the analyst's role facing the distinct limitations on each and every love engagement. The aforementioned limitation has been problematized by Lacanian psychoanalysis as a structural void which lies on the encounter of the subjects due to their relation with language. This path unravels guided by the conception, proposed by Lacan, that the speaker is an essence-lacking being, who needs to go through the significance in order to represent themselves. While experiencing this movement, something is concurrently ciphered, circumscribing an inextirpable void at its arrival. It is sought to think how love, sustained by analytical listening, may deal with that void, incarnated on a mismatch lived by those who love, avoiding presenting itself as some deceiving pilfering. Thus, this article seeks a distinctive possible answer to an emerging original path for love. Along this motif, spans Lacanian texts regarding love and displacement, Freudian texts with reference to analytical technique and literature excerpts.(AU)


El presente trabajo se propone trazar un dibujo posible para pensar el amor, la transferencia y la posición del analista frente a la limitación caracterizada en cada enlace amoroso. Tal limitación es problematizada por el psicoanálisis lacaniano como un vacío estructural que surge en el encuentro entre dos sujetos debido a su relación con el lenguaje. El sendero para este camino se entreabre guiado por la noción, propuesta por Lacan, de que el hablante es un ser sin esencia, que necesita pasar por el significante para representarse. En este movimiento, algo es cifrado circunscribiendo, al mismo tiempo, un vacío inextirpable en su acontecimiento. Se anhela entonces pensar como el amor, amparado por la escucha analítica, puede lidiar con esta falta, encarnada como un desencuentro por aquellos que se aman, sin aparecer apenas como un engaño que la esconde. Así pues, este artículo contorna una posible respuesta diferente para la emergencia de un camino inédito para el amor. Con esta intención, se recorren textos lacanianos sobre el amor y transferencia, textos freudianos sobre la técnica analítica y pasajes de la literatura.(AU)


Assuntos
Amor , Psicanálise
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA